O primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chính, vem a Brasília nesta semana para visita oficial ao Brasil, após 15 anos da última visita de um líder do país asiático. Ele será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (25), às 11h, no Palácio do Planalto.
Segundo o Palácio do Itamaraty, os mandatários tratarão de temas diversos da agenda bilateral, incluindo comércio, investimentos, ciência, tecnologia e inovação, cooperação técnica e educacional, defesa, energia renovável, entre outros.
Lula e Minh Chính também devem abordar questões envolvendo o Mercosul, bloco econômico regional sul-americano, e a Associação de Nações do Sudeste Asiático, que envolve dez países da região, além de assuntos ligados a outros fóruns internacionais.
Está prevista a assinatura de acordos de cooperação educacional, defesa, agricultura e entre academias diplomáticas.
Ainda na segunda-feira, o primeiro-ministro vietnamita fará uma palestra, aberta à imprensa, sobre a relação entre Brasil e Vietnã. O evento será realizado às 17h15, no Palácio do Itamaraty.
Comércio bilateral
Presidente Lula em encontro com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, em Hiroshima, no Japão. Foto: Ricardo Stuckert
Lula e Pham Minh Chinh tiveram uma reunião bilateral (foto) realizada no âmbito da cúpula estendida do G7, em Hiroshima, no Japão, em maio deste ano, quando trataram do comércio bilateral.
Em 2022, o comércio bilateral atingiu o recorde de US$ 6,4 bilhões, um incremento de 18% em relação ao ano anterior. As exportações brasileiras somaram US$ 3,4 bilhões, e as importações ultrapassaram US$ 2,9 bilhões. O Brasil é o principal fornecedor de soja e carne suína e o segundo maior de carne de frango e algodão para o Vietnã.
O Vietnã é uma nação localizada no Sudeste Asiático e tem uma população de mais de 97 milhões de habitantes. Tem economia baseada na exportação de produtos agrícolas, minérios, químicos, além de uma forte indústria têxtil e de produtos eletrônicos, por abrigar fábricas de importantes multinacionais desses setores no país, como Nike e Samsung.
Agência Brasil