O prefeito Bruno Reis (União Brasil) quer encerrar o seu primeiro mandato à frente de Salvador como o gestor da Educação. Para que a medida seja concretizada, o político vem turbinando, nos últimos anos, o investimento no setor.
Apesar dos robustos recursos aplicados no setor, a capital baiana ainda está aquém de alcançar o índice quando se trata de transparência na área, assim como o subsídio de políticas que garantam o direito à educação em suas múltiplas dimensões. Isso é o que mostra o levantamento realizado pela Open Knowledge Brasil (OKBR), divulgado na segunda-feira (3).
Para mediar esses dados, a pesquisa “avalia os conjuntos de dados que tratam do funcionamento do sistema de ensino municipal em colaboração com políticas e planos educacionais da União e dos Estados, indo além das métricas usuais de avaliação do ensino curricular”.
O levantamento analisou os dados de 26 capitais brasileiras. Neste quesito, a primeira capital do Brasil aparece em 11º lugar no ranking, com apenas 3 pontos, e classificada em dados opacos.
Por categoria, Salvador zerou a maioria dos itens, pontuando somente em unidades educacionais, com as seguintes avaliações:
Matrículas, referentes a demanda na Educação Infantil (0 a 3 anos) e as efetivações de matrículas na rede municipal: 0;
Profissionais da Educação Municipal, no que se refere a atribuição de aulas e perfil de profissionais: 0;
Recursos e Serviços escolares, no que se trata sobre cardápios e oferta da alimentação escolar, transferência de recursos financeiros para escolas e transporte escolar gratuito: 0;
Unidades Educacionais: 13;
Os itens listados pela sondagem mostram que Salvador não possui transparência pública sobre esses assuntos.
No ranking final, a capital baiana aparece em 13º lugar das capitais brasileiras com menor transparência aos cidadãos, sendo classificada como opaca, através de uma pontuação que vai de 0 a 20. O índice mediu a transparência numa escala de 0 a 100, sendo 100 a nota de maior transparência.
As capitais mais bem colocadas, São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), pontuaram 48 e 47, respectivamente, classificadas como nível “médio” de transparência. A pior, Boa Vista (RR), teve nota zero.
Veja
Entre as áreas analisadas estão:
Administração pública;
Assistência social;
Cultura;
Esporte e Lazer;
Finanças Públicas;
Habitação;
Infraestrutura Urbana;
Legislação;
Meio Ambiente;