A CBF decidiu tomar para si sozinha a venda de ingressos para as próximas partidas da seleção. Segundo o portal UOL, a entidade ficou contrariada com os espaços vazios na Fonte Nova no jogo em que o Brasil acabou empatando por 1 a 1 com Uruguai.
De acordo com o UOL, os preços altos dos ingressos foram responsáveis por só terem sido vendidos cerca de 80% dos bilhetes. O público foi de 41.511 enquanto a capacidade era de 49 mil.
O principal problema foi no setor intermediário leste em que se verificam vários espaços vazios. O valor cobrado foi de R$ 600. Houve bilhetes de até R$ 800.
Os preços foram definidos pela Fonte Nova Negócios e Participações (FNP), que administra a Fonte Nova, em conjunto com a CBF. Os gestores da arena decidem os valores porque a confederação entende que possuem maior know-how naquele mercado. Mas a entidade deu seu aval ao preço e costuma ter uma participação ativa nesse quesito.
O setor mais popular, com ingresso solidário a R$ 100, foi um pedido da CBF. Essa área teve 12 mil ingressos vendidos, além da arrecadação de alimentos para serem doados.
Com os espaços vazios, a entidade decidiu que passará a decidir sozinha os valores dos ingressos. A CBF, a partir de agora, só aceitará jogar em arenas em que possa ter autonomia total sobre valores das entradas.
Nos dois jogos anteriores, pelas eliminatórias, a seleção teve bons públicos. Foram 60 mil pessoas em Brasília para assistir à partida diante do Peru. E, no Couto Pereira, em Curitiba, o público foi de quase 37 mil para uma capacidade de 40 mil.